Mosteiro de Grijó
Grijó é uma freguesia do concelho de Vila Nova de Gaia, distrito do Porto, com 11,46 hm 2 de área e 10,578 habitantes (em 2011).
As origens desta freguesia estão diretamente relacionadas com a presença do seu Mosteiro.

Este Mosteiro cuja fundação remonta ao século X, depois de Cristo, adota a regra e o hábito de Santo Agostinho, tendo sido batizado no século XI pelo bispo de Coimbra, como Mosteiro de São Salvador de Eclesiola. Com o passar dos anos começou a chamar-se Egrejinha (em latim Igriji), passando depois para Egrijó e finalmente a Grijó.
Aqui está sepultado D. Rodrigo Sancho, filho ilegítimo do Rei D. Sancho I.
O Mosteiro é a referência patrimonial da nossa freguesia, tendo sido declarado Monumento Nacional pelo Decreto datado de 16 de junho de 1910.
Atualmente e, sob a tutela do IPPAR, está em curso em programa de recuperação e valorização.
Em 10 e 11 de maio de 1809, decorreu a famosa Batalha de Grijó.
Capelas e Oratórios, Ermidas e Alminhas das invocações de Senhora da Hora, Senhora da Graça, Santo António São João, Senhor do Padrão, São Vicente, Santa Margarida e Santa Rita, e ainda o Calvário de Murraceses, marcam o património eclesial de Grijó.
Não podemos esquecer, ainda, que foi nesta terra que Júlio Dinis passou algum tempo, tendo-se inspirado na Quinta de Alvapenha e na Quinta dos Canaviais para escrever o romance “A Morgadinha dos Canaviais”.
A freguesia de Grijó foi elevada a vila em 18 de dezembro de 1987.
A visitar: Mosteiro de Grijó; Aqueduto das Amoreiras (que abastecia o Mosteiro); Padrão Velho.